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Padre Paulo Assistente Espiritual da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde

Cristina Rodrigues

Tendo a cargo a Paróquia de Mangualde, Cunha Baixa e Mesquitela como vê mais esta missão? Qual a maior preocupação?

No passado dia vinte de agosto, o Senhor Dom António Luciano, Bispo de Viseu, nomeou-me como Assistente Espiritual da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde. Esta nomeação foi rezada e dialogada, pois apesar de ter consciência do que a Igreja me está a pedir, como Pároco de Cunha Baixa, Mangualde e Mesquitela e acumular mais este serviço à comunidade da Santa Casa, levou a colocar-me ainda mais nas Mãos de Deus e a ter Fé na Sua Providência Divina, porque somente com Deus “no comando” é que conseguirei dar resposta a tudo o que me é solicitado.


Em linhas gerais qual é o papel do Assistente Espiritual?

O Assistente Espiritual, desta Instituição em concreto, por nomeação do Sr. Bispo: “goza da faculdade de ouvir confissões dos fiéis confiados ao seu cuidado, de lhes pregar a palavra de Deus, de lhes administrar o Viático e a unção dos doentes” (Cf. Cânone 566, nº1 do Código do Direito Canônico), e também, a Celebração da Eucaristia nos lares da Misericórdia, quinzenalmente, assim como em momentos pontuais. Deste modo, o Assistente Espiritual tem um papel fundamental no acompanhamento pessoal e individual dos utentes da Santa Casa, o que requer tempo disponível. Como tempo disponível já é escasso, organizámos um calendário e um horário de forma a dar resposta ao que este serviço me pede.


Na sua opinião, como estamos em relação à humanização? O Papa refere que: “a educação é um dos caminhos mais eficazes para humanizar o mundo...” e no seu entender qual será o caminho?

No Dia Internacional da Alfabetização o Papa Francisco referiu que: “a educação é um dos caminhos mais eficazes para humanizar o mundo e a história”. De facto, o nosso Papa tem razão nesta sua afirmação, porque ao tratar os nossos idosos com a educação e o respeito que nos merecem, torna-nos mais humanos e lembra-nos que também nós, um dia, e se Deus nos conceder esta Graça, seremos idosos e vamos querer, certamente, que nos tratem com amor, respeito, responsabilidade e delicadeza. Em suma, de seres humanos para seres humanos.


Como foi acolhido pela Santa Casa da Misericórdia de Mangualde?

Muito bem! Deixo aqui a minha gratidão ao Sr. Provedor José Tomás, à Mesa da Misericórdia, à Irmandade, colaboradores, utentes e voluntários, pela forma carinhosa e afetuosa com que me receberam, pela primeira vez, no passado dia seis de outubro, onde tive a oportunidade de visitar todas as valências da Instituição, bem como os seus utentes, da parte da manhã e da parte da tarde celebrei a Eucaristia no salão do Lar Nossa Senhora do Amparo, para todos os presentes.

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