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Conferência Episcopal manifesta «tristeza e indignação» perante legalização da eutanásia


Bispos defendem fiscalização da constitucionalidade do novo diploma, «por ofender o princípio da inviolabilidade da vida humana»


A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) manifestou no dia 29 de Janeiro, “tristeza e indignação” perante a legalização da eutanásia e suicídio assistido, aprovada após votação final global na Assembleia da República.

A nota da CEP considera um “contrassenso legalizar a morte provocada” no contexto da crise provocada pela Covid-19, “recusando as lições que esta pandemia tem dado sobre o valor precioso da vida humana, que a comunidade em geral e nomeadamente os profissionais de saúde tentam salvar de modo sobre-humano”.

Os bispos consideram que a lei aprovada poderá ainda ser sujeita a fiscalização da constitucionalidade, “por ofender o princípio da inviolabilidade da vida humana”.

“Não podemos aceitar que a morte provocada seja resposta à doença e ao sofrimento. Aceitar que o seja é desistir de combater e aliviar o sofrimento e veicular a ideia errada de que a vida marcada pela doença e pelo sofrimento deixa de merecer proteção e se torna um peso para o próprio, para os que o rodeiam, para os serviços de saúde e para a sociedade no seu todo”, observa a CEP.


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